A perda auditiva ocorre em várias fases da vida, como por exemplo: em bebês, crianças, adolescentes e adultos, mas é mais comumente associada à velhice.
Falando mais especificamente em bebês e crianças, que há o teste da orelhinha e quando os pais e ou responsáveis, percebem que a criança não está respondendo aos sons, que a audição está prejudicada de alguma maneira, os responsáveis procuram entender o que se passa com a criança e procuram profissionais, geralmente otorrinos e fonoaudiólogos, que possam estar auxiliando esse importante momento.
Então vem o diagnóstico: seu filho(a) tem um grau de surdez/deficiência auditiva.
O que acontece quando a família recebe esse diagnóstico?
Ocorrem mudanças na dinâmica familiar, dúvidas, incertezas, muitas vezes a não aceitação do diagnóstico recebido, o possível uso de aparelhos auditivos ou implante coclear.
Lembrando que os responsáveis têm escolhas, tanto optar pelo uso de aparelhos auditivos, estimulando a fala da criança com o português sua primeira língua, tanto optando por seguir o uso da língua Brasileira de sinais (LIBRAS) como primeira língua ou mesmo optar por oralizar e também oferecer o aprendizado da LIBRAS.
Para adolescentes e adultos, receber a notícia de algum grau de perda auditiva, também tem impactos na família, no seu meio social, trazendo incertezas e desafios, mas geralmente essas pessoas tem mais possibilidades de escolher por si qual é a maneira que deseja enfrentar esse diagnóstico e o uso dos recursos disponíveis como aparelhos auditivos ou implantes Nesse momento pode entrar em cena uma equipe multidisciplinar/interdisciplinar como por exemplo: psicólogos que podem estar auxiliando a família a elaborar esse diagnóstico e a lidar com os desafios que se fazem presentes ao longo do caminho e também auxiliando a pessoa que recebeu o diagnóstico de forma individual, independente da faixa etária.



